Pedro Bala & os Holofotes é uma brasa!
Você já ouviu o primeiro EP do Pedro Bala & Os Holofotes? Ainda não? Está esperando o que, hein!?
O compacto homônimo é diversão do começo ao fim! E o mais incrível: foi produzido, gravado e lançado por esta ótima banda de Paraisópolis e está disponível para audição e download gratuito no site da “tramavirtual”
“Tínhamos um leque de opções muito grande, mas entre todas as músicas já compostas pela banda, decidimos contrabalançar o set list do disco mesclando músicas mais agitadas com músicas mais calmas”, comentou no blog www.pedrobalaeosholofotes.blogspot.com o vocalista Mateus Cursino.
A canção de amor "Com Grilos na Cabeça" abre o EP gravado no estúdio caseiro da banda, o “Bolachão Home Studio”. Nesta linda canção, ouvem-se elementos musicais de Neil Young, Júpiter Maçã e Cachorro Grande, mas sempre com um toque alquímico muito peculiar do "Pedro Bala & Os Holofotes".
Depois da poética "Com Grilos na Cabeça" que se encerra com os contundentes versos “quem eu sou? o que vou fazer? sinto uma coisa em mim: é você”, é a vez da canção garageira, lisérgica e jovem-guardista “Você não é minha amiga” convidar todo mundo a esquecer-se dos problemas existenciais e das desilusões amorosas para dançar a noite inteira no maior astral! O refrão gruda feito chiclete na cabeça dando a esta faixa grande potencial radiofônico.
O clima de festa continua. “Jeitinho Cool” é uma canção perfeita para aqueles dias em que você acorda de bem com a vida, abre a janela do quarto e dá de cara com o céu lindamente azul, o sol radiante, o gramado super verde e pássaros mutantes assobiando Beatles e Rolling Stones. Então, a única coisa que pensa é encontrar sua garota e sair de mãos dadas por aí cantando “lalalalá”...
“Delírios azuis” - balada indie psicodélica - fecha em grande estilo o primeiro EP do Pedro Bala & Os Holofotes. A canção com uma melodia envolvente, cheia de groove e com solos certeiros e econômicos dialoga com uma letra repleta de imagens e cores poéticas surreais. “Eu senti que tudo estava certo / eu perdi a noção do que era certo / eu quebrei minha guitarra preta / meus discos / rasguei a camiseta”.
Apesar das influencias, os PBH’s vão muito além da cópia de bandas consagradas e em nenhum momento se limitam a repeti-las. Assim, ao assimilar estéticas sonoras que vão desde os anos sessenta aos anos dois mil e misturá-las a suas vivências pessoais, o grupo alcançou uma sonoridade muito peculiar e original: rock com um pé no pop sem ser pop e um passo a frente de milhares de bandas que dizem ser rock nos dias atuais.
Não é nenhum exagero afirmar que as batidas seguras de Fernando Maçã, o vocal afinado de Mateus Cursino e as guitarras dinâmicas e inventivas de Tomás Almeida fazem do Pedro Bala & Os Holofotes a grande promessa paraisopolense no cenário roqueiro nacional.
Mateus (vocal/baixo), Fernando (bateria/percussão) e Tomás (guitarras/teclado) já estão em estúdio gravando o segundo single que deverá sair no começo do próximo ano e deverá contar também com a participação de Igor no baixo e Alfredo Paiva no teclados.
Bicho! É uma brasa, mora?
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